quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Romi-isetta, 1º carro do Brasil


Ela fez 50 anos mas ainda mantém o frescor da juventude. Suas formas arredondadas atraem uma legião de admiradores. Pequena, compacta e econômica, a Romi-isetta foi o primeiro carro a ser fabricado no Brasil. Em 5 de setembro de 1956, o primeiro modelo saía de uma fábrica de Santa Barbara d´Oeste, interior de São Paulo e percorria as ruas da capital.Cópia da italiana Isetta de 1952, que mesmo antes, na década de 1940 já rodava na Alemanha, a tupiniquim Romi-isetta foi licenciada em 1953.O prefixo Romi vem da Empresa Romi que atua até hoje com máquinas. Bem diferente das atuais montadoras que funcionam em módulos, a indústria barbarense produzia do parafuso ao motor e operou por 5 anos. Colocou em circulação 3 mil veículos, gerou 1.200 empregos, é a precursora do automobilismo nacional e alimenta o imaginário de uma legião de fãs e colecionadores.Na época, a versão brasileira aos poucos foi se ajustando, com mudanças na altura dos faróis, suspensão, novo motor BMW. Jamais perdeu, porém, suas características originais: porta frontal, único banco para até três pessoas, rodas pequenas, motor com autonomia até 85 km/h., capacidade de rodar 25 quilômetros com um litro de gasolina, 350 quilos distribuídos em 2,28 metros de comprimento por 1,38 de largura.

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